O nosso século, que se iniciou e se tem desenvolvido sob a isígnia da civilização industrial, inventou primeiro a máquina depois fez dela o seu modelo de vida.
Somos escravizados pela rapidez e sucumbimos todos ao mesmo vírus insidioso: Fast Life, que destrói os nossos hábitos, penetra na privacidade dos nossos lares e nos obriga a comer Fast Foods.
Para ser digno desse nome, o Homo Sapiens devia libertar-se da velocidade antes que ela o reduza a uma espécie em vias de extinção.
Um firme empenho na defesa da tranquilidade é a única forma de opor a loucura universal da Fast Life.
Que nos sejam garantidas doses apropriadas de prazer sensual e que o prazer lento e duradouro nos preserve do contágio da multidão que confunde frenesim com eficiência.
“Provavelmente, somos demasiado poucos a achar que o partir do pão, o partilhar do sal, o molhar do pão na mesma travessa, significa mais do que o satisfazer de uma necessidade.”
Yuan Mei,
poeta Chinês
poeta Chinês
O Slow Food é a intersecção da ética com o prazer, da ecologia com a gastronomia. Uma posição contra a homogeneização do gosto, do poder desenfreado das multinacionais, da agricultura industrial e do frenesim da vida apressada. O Slow Food restitui dignidade cultural à gastronomia e aos ritmos lentos do convívio à mesa.
Veja mais sobre o assunto no site http://www.slowfood.com/
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