segunda-feira, 11 de maio de 2009

Crise e Turbulência Global? Hora de "Arrumar a Casa"


Para quem acompanha o caderno Empregos e Oportunidades, do jornal Zero Hora, no domingo, dia 10/05, a Reportagem de Capa discorreu sobre a oportunidade que as empresas tem de renovar estratégias de relacionamento com colaboradores aproveitando este momento de incertezas. O principal argumento é de que um pouco mais à frente, após a dissolução do período turbulento que a crise mundial determina, os funcionários que conseguirem auxiliar sua empresa a superar obstáculos poderão ser considerados como a força de trabalho que manifestou excelência de ações através de sua competência profissional.


O caderno cita, entre alguns nomes importantes do cenário de gestão em RH, o Gerente de Projetos da Fundação Dom Cabral, Márcio Campos destacando sua afirmação sobre a motivação a estas ações nos grupos de trabalho de cada empresa interessada em vencer a crise: "O entusiasmo é como uma semente: precisa de um ambiente favorável, com terreno e clima adequados, além de irrigação. É preciso criar um espaço adequado para que o entusiasmo germine".


Sobre o que isto pode fazer pensar? Bem, em primeiro lugar na questão de postura de liderança. Um verdadeiro líder age como "solo favorável" encontrando palavras e ações adequadas para a motivação de atitudes positivas em seus colaboradores, em lugar de cobrar resultados e criar ainda mais incertezas com ameaças de perdas diante da crise.


Em segundo lugar, mas não menos importante, está a questão de desenvolvimento do Quociente de Adversidade através atitudes de liderança e nos comportamentos dos próprios grupos de trabalho. Sim: promover o crescimento de ações capazes de enfrentar a crise e os medos que dela decorrem e não o direcionamento derrotista da desistência ou da escolha de caminhos mais fáceis, que apenas mantém o que já existe em termos de linhas de ação nas decisões profissionais.


Tanto tem se falado em INOVAÇÃO. Porém, inovar é reinventar-se a si mesmo em primeiro lugar, enfrentando as situações com cautela, mas sabendo ousar o suficiente para fazer a diferença em um mercado tão desgastado por competitividade fria e exigência de resultados pelos resultados. O que vale, no cenário atual, é a união de esforços dentro dos meios empresarias para que o resultado seja o crescimento em meio ao caos e a evolução profissional de quem consegue as respostas mais criativas e expressivas, muitas vezes simples e diretas em suas ações, mas efetivamente produtivas em termos de valor agregado ao negócio que se busca defender.


Na maioria das situações que hoje se apresentam, valor agregado traz maiores e melhores resultados que o próprio número que representam, pois podem significar a manutenção, a continuidade e o crescimento de um negócio e a solidez de uma marca.


Portanto... aproveite a crise para desenvolver a possibilidade de enfrentar a adversidade!