quarta-feira, 28 de maio de 2008

Urgência e trabalho: para que tanta pressa?

Reza a lenda que o cientista Albert Einsten pediu a um de seus alunos que explicasse um problema devagar, porque ele não conseguia entender as coisas tão depressa. Se o grande gênio do século passado não conseguia compreender essa aceleração, por que entenderíamos? A pressa é um dos grandes vícios da sociedade contemporânea. Ao fazer tudo rápido, não nos aprofundamos em nada, como se vivêssemos aos pedaços.
Atualmente, pressa crônica é considerada uma doença. Ela é desencadeada pela crença de que se pode realizar tudo agindo de maneira acelerada. A "doença da pressa" (hurry sickness) causa problemas de saúde como arritmias, dores musculares, insônia, além de alterações emocionais: angústia, ansiedade, irritação e dificuldade para relaxar a mente. O ambiente de trabalho pode ser considerado um estímulo para toda essa pressa. Freqüentemente, profissionais buscam sucesso e reconhecimento de forma desenfreada.
Embora o significado de Quick, em inglês, seja rapidez, o professor James Quick, Ph.D., fez a escolha pela calma em seu cotidiano. Pioneiro no estudo do stress preventivo em organizações, é professor de comportamento organizacional da University of Texas, em Arlington (EUA), onde também dirige a Goolsby Leardership Academy. Ele é reconhecido pela implantação de programas de prevenção da doença e virá ao Brasil para palestrar no 4º Curso de Gerenciamento do Stress da ISMA-BR, nos dias 22 e 23 de junho, em Porto Alegre.
Dicas para relaxar:
1. Concentre-se no momento presente. Aprecie o aqui e o agora.
2. Descubra seu ritmo confortável e use sua disciplina mental para não ultrapassá-lo por períodos freqüentes ou prolongados.
3. Estabeleça objetivos de vida específicos e identifique suas prioridades.
4. Aprenda a dizer "não".
5. Agende tempo para lazer e para relaxar sem culpas.
6. Use a imaginação para criar momentos mágicos na sua rotina.
Fonte: ISMA-BR

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