sexta-feira, 30 de maio de 2008

Dicas de Bradley Trevor Greive para levantar o astral

OBTENHA PRAZER ATÉ COM AS COISAS MAIS BANAIS
Nada na vida é aborrecido quando examinado com atenção. Reserve uma parte de seu dia para simplesmente admirar o mundo à sua volta. E saiba ver beleza tanto na sua complexidade quanto na sua maravilhosa simplicidade.

OUÇA COM ATENÇÃO
O mundo em que vivemos é muito caótico e barulhento, e às vezes é difícil saber onde foi parar a poesia da vida. Mas, se conseguir ficar em silêncio e ouvir, você a encontrará.

VIVER É APRENDER
O prazer de descobrir novas coisas deve ser uma missão em nossa existência. Aprenda mais sobre o universo e sobre o lugar que você ocupa nele a cada dia.

PENSE POR SI PRÓPRIO
Você se conhece melhor do que qualquer outra pessoa. Como então deixar que os outros digam o que você deve ou não fazer? (Sim, isso vale para o que eu digo também!) Faça suas próprias escolhas, siga sua estrela, viva seus sonhos. Acredite em si mesmo – é uma honra incrível ser quem você é!

INVENTE, INVENTE, INVENTE...
Acredito sinceramente que essa é a razão pela qual estamos aqui – para criar. Afinal, nossa maior motivação como seres humanos é criar uma nova vida através dos nossos filhos. Neste mundo há criadores e consumidores, e é importante dar mais do que se tira. Não aceite as coisas pelo que elas são. Torne o mundo um pouco melhor durante o seu tempo nele.

ACEITE O DESCONHECIDO
Ignorância é sinônimo de medo. E uma vida passada no medo não é vida. Assuma riscos, teste seus limites e faça da dúvida uma amiga.

ENCARE COM SERIEDADE AS SUAS PAIXÕES, MAS NÃO SE LEVE MUITO A SÉRIO
Ria de você mesmo tanto quanto puder – acredite, as pessoas felizes fazem isso!

ENERGIZE-SE
A fadiga nos torna covardes, já que nossas forças físicas, mentais e emocionais estão interconectadas. Por isso, coma e durma bem e mantenha a boa forma. Nesta dimensão, seus limites decorrem basicamente de quanta energia você tem para gastar. A vida é um esporte que requer resistência – e é melhor estar preparado.

AJA COM OBJETIVIDADE
Não deixe que as situações se arrastem, especialmente se elas são incômodas. Tome cada decisão como se ela fosse essencial – assim você fará cada coisa uma só vez, e da maneira certa. Daí, siga em frente.

DEDIQUE TEMPO À NATUREZA
Não se esqueça de que você é um cidadão da Terra. Respeite o planeta e encontre seu lugar nele. Admire as estrelas de vez em quando, passeie pela praia, mergulhe no mar, caminhe pela mata. Você é apenas uma dentre muitas criaturas maravilhosas que habitam esse lugar – e vale a pena gastar um pouco de tempo aprendendo a conhecer esses "vizinhos". Pode ser uma experiência divertida e reveladora.

BUSQUE A BELEZA E A SATISFAÇÃO VERDADEIRAS
Não se conforme em ter apenas uma versão barata da vida que você realmente queria viver. E não se deixe enganar a respeito de quem você é e daquilo que o faz verdadeiramente feliz. Desejos rasos equivalem a uma vida rasa. Lembre-se: você pode gastar dinheiro à toa e logo juntar mais – mas, se você gastar seu tempo à toa, nunca mais poderá recuperá-lo.

SEJA TÃO GENTIL E SIMPÁTICO QUANTO POSSÍVEL
Não se ganha nada sendo rude, antipático, cruel ou agressivo com os outros. Quando atuei como pára-quedista no Exército, aprendi muito bem que "quem com ferro fere, com ferro será ferido". Além disso, mesmo não sendo budista ou coisa parecida, a experiência de ter tido um maxilar quebrado – e que ainda hoje dói – me ajuda a lembrar que é melhor manter a calma e procurar soluções inteligentes do que resolver conflitos na base da força.

CELEBRE A VIDA
Bem, o que dizer sobre isso? O champanhe foi feito para brindar!

Ansiedade faz mal ao coração e pode até matar


Estudo mostra que, em doses elevadas, a ansiedade aumenta em até 43% o risco de um homem saudável ter um infarto.



Hipertensão, diabetes, tabagismo, obesidade, depressão. À já extensa lista de fatores de risco para a saúde do coração, a ciência agora acrescenta mais um: o excesso de ansiedade. Um estudo da Universidade do Sul da Califórnia, divulgado na semana passada, mostrou pela primeira vez que, em altas doses e de maneira crônica, a ansiedade é suficiente para provocar infartos até mesmo em indivíduos que não pertencem a nenhum grupo de risco associado a doenças cardíacas. Morrer de ansiedade, portanto, não é apenas uma expressão: trata-se de uma possibilidade real. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores acompanharam por doze anos um grupo de 735 homens saudáveis. Com idade média de 60 anos, eles tiveram seus hábitos monitorados por questionários e foram submetidos a exames médicos periódicos. A metodologia permitiu aos pesquisadores avaliar o efeito da ansiedade sobre o coração de duas formas: isoladamente e em conjunto com outras variáveis, como hábitos de comportamento e índices metabólicos. O resultado do trabalho mostrou que os indivíduos excessivamente ansiosos – com ou sem outras características que elevam a propensão a doenças cardíacas – têm entre 31% e 43% mais probabilidade de sofrer um infarto do que pessoas com um grau de aflição normal.


Quando os pesquisadores se referem a "indivíduos excessivamente ansiosos", não estão falando, evidentemente, daqueles cujos batimentos cardíacos aceleram diante da visão do ser amado ou dos que sentem os músculos tensionarem em situações de grande stress. A ansiedade exagerada é definida por um conjunto de características e comportamentos específicos que foram descritos em 1942, por um grupo de pesquisadores da Universidade de Minnesota. Eles dividiram os ansiosos em quatro grupos: fóbicos, somatizadores, psicastênicos e introvertidos. Os primeiros se caracterizam por um medo irracional e exagerado de determinados objetos ou situações. Os segundos são aqueles que, em momentos estressantes, demonstram sintomas físicos, como falta de ar, diarréia e forte taquicardia. O terceiro grupo, o dos psicastênicos, é formado por indivíduos com pensamentos obsessivos e compulsões absolutamente irracionais. O quarto grupo é o dos introvertidos – pessoas que se sentem inseguras ou extremamente desconfortáveis quando precisam interagir socialmente. Desses quatro tipos, os fóbicos são os que estão mais sujeitos a infartos, segundo o estudo da Universidade do Sul da Califórnia.


A ansiedade exagerada é um transtorno psicológico que atinge 12 milhões de brasileiros. Para os que têm propensão ao problema, especialistas recomendam terapia e atividades físicas. "As melhores são aquelas que, em vez de estimular a competição, induzem ao relaxamento e ao convívio com outras pessoas", afirma o cardiologista Ibraim Pinto. Apaziguar o coração, diz ele, ajuda a conservá-lo. O que era intuição popular ganhou o aval da medicina.

Fonte: Revista Veja

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Música para acalmar a alma

Classificar a música como entretenimento ou arte fica muito aquém de seu verdadeiro potencial. Ela é capaz de nos tocar profundamente e desempenha um papel importante em nosso crescimento emocional e espiritual. Uma música pode salvar um dia e lhe levar para outro universo.

Ela atua em diversos níveis: relaxa, acalma e ajuda a diminuir o stress, estimulando o cérebro a produzir endorfinas, as substâncias que promovem a sensação de bem-estar. Também melhora a concentração e facilita a comunicação e a integração social. Por meio de técnicas específicas, pode auxiliar na recuperação e no desenvolvimento da capacidade motora e sensorial de deficientes físicos e mentais.

A música pode também ter um caráter terapêutico para certos pacientes, apesar de não restabelecer a saúde propriamente dita. Hoje, em vez de prescrever para os doentes com dificuldades respiratórias exercícios com aparelhos, alguns terapeutas sugerem que eles aprendam a tocar um instrumento de sopro, como o clarinete. É muito estimulante e recompensador.

No Universo, tudo é energia, vibração, como as notas musicais, que afetam os corpos físicos. Esse é o caso das moléculas, por exemplo. Depois de tomar um banho quente, a sensação de calor perdura porque as moléculas do corpo continuam vibrando. A música tem esse mesmo efeito, ela reverbera no corpo e atinge a alma.
Fonte: ISMA-BR

O Verdadeiro Investidor

Em época de economia estável e boas perspectivas futuras, tem sido cada vez mais comum vermos pessoas que correm riscos propositais, em busca de rendimentos financeiros. Porém, não só na corrida por dinheiro, existem pessoas com esse perfil investidor. Na verdade, a ação de "correr o risco" deve ser aplicada não só no campo financeiro, mas sim em todo o âmbito da vida, por todas as pessoas. Fora do mercado, todos nós devemos saber como investir, seja na vida pessoal, amorosa ou profissional.
Em primeiro lugar, a idéia de investir está atrelada ao risco. Há investidores com grande fascínio por esse perigo, que estão sempre em busca de bons resultados. No mercado financeiro, os investidores conservadores preferem a certeza de ganhar pouco a correr o risco desconfortável de ganhar muito. O investidor é alguém que pensa a longo prazo, abrindo mão do consumo imediato para aplicar seu capital em busca de uma rentabilidade atrativa. Em outras palavras, essa rentabilidade atrativa pode ser considerada como aquele sonho que temos medo de buscar, ou aquele desafio, que não encaramos por medo.
Todos devemos ser investidores. O fato é que não dá para se viver com a ilusão de que não corremos riscos, já que a questão aqui é aprender com a mente do investidor, que procura correr riscos que sejam congruentes com seu estilo. Um investidor profissional sempre evita entrar em um negócio que não combine com sua forma de atuar, e assim ele mostra que há horas de dizer sim e há momentos muito importantes para se dizer não, e que ter sabedoria para distinguir um instante do outro é essencial para os riscos que ele vai ou não se submeter.
Tanto no contexto executivo como no pessoal, é sempre desafiador fazer escolhas sem saber ao certo qual será seu "reflexo" no futuro, pois é preciso ter a consciência da conseqüência em cada ação que tomamos. Na esfera profissional, pode haver a dúvida se devemos ou não arriscar uma nova carreira. Na vida a dois, saber momento exato dizer algo ou mesmo de se separar é um período delicado, em que um passo em falso pode nos colocar frente a algumas perdas, muitas vezes irreparáveis.
Viver é correr riscos em todas as áreas, em todos os momentos. Desde o instante que não temos certeza absoluta de nada, fazemos escolhas com um determinado nível de risco. A grande questão é: e quando, justamente por sermos conservadores e ficarmos imóveis, sem fazer nada, estagnados em nosso comodismo, acabamos correndo riscos maiores de termos problemas do que se ousássemos fazer algo diferente do que temos feito? Não investir, ou seja, não atuar a favor do que desejamos, é correr o risco maior de não ter uma segunda chance.
Por isso, devemos pensar bem nos riscos que estamos correndo ao fazer - ou não - alguma coisa. Normalmente, nossa impulsividade nos causa muito mais danos que imaginamos, nos colocando em perigos desnecessários. Porém, definitivamente, não investir é um risco que não vale a pena correr.
Fonte: Artigo de Ricardo Melo - administradores.com.br

Urgência e trabalho: para que tanta pressa?

Reza a lenda que o cientista Albert Einsten pediu a um de seus alunos que explicasse um problema devagar, porque ele não conseguia entender as coisas tão depressa. Se o grande gênio do século passado não conseguia compreender essa aceleração, por que entenderíamos? A pressa é um dos grandes vícios da sociedade contemporânea. Ao fazer tudo rápido, não nos aprofundamos em nada, como se vivêssemos aos pedaços.
Atualmente, pressa crônica é considerada uma doença. Ela é desencadeada pela crença de que se pode realizar tudo agindo de maneira acelerada. A "doença da pressa" (hurry sickness) causa problemas de saúde como arritmias, dores musculares, insônia, além de alterações emocionais: angústia, ansiedade, irritação e dificuldade para relaxar a mente. O ambiente de trabalho pode ser considerado um estímulo para toda essa pressa. Freqüentemente, profissionais buscam sucesso e reconhecimento de forma desenfreada.
Embora o significado de Quick, em inglês, seja rapidez, o professor James Quick, Ph.D., fez a escolha pela calma em seu cotidiano. Pioneiro no estudo do stress preventivo em organizações, é professor de comportamento organizacional da University of Texas, em Arlington (EUA), onde também dirige a Goolsby Leardership Academy. Ele é reconhecido pela implantação de programas de prevenção da doença e virá ao Brasil para palestrar no 4º Curso de Gerenciamento do Stress da ISMA-BR, nos dias 22 e 23 de junho, em Porto Alegre.
Dicas para relaxar:
1. Concentre-se no momento presente. Aprecie o aqui e o agora.
2. Descubra seu ritmo confortável e use sua disciplina mental para não ultrapassá-lo por períodos freqüentes ou prolongados.
3. Estabeleça objetivos de vida específicos e identifique suas prioridades.
4. Aprenda a dizer "não".
5. Agende tempo para lazer e para relaxar sem culpas.
6. Use a imaginação para criar momentos mágicos na sua rotina.
Fonte: ISMA-BR

Sunscreen - Filtro Solar original

Meditação Budista estudada cientificamente (Natgeo)

Prática de exercícios por funcionários ajuda os negócios

O Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica britânico (Nice, na sigla em inglês) lançou uma campanha com recomendações para que empresas promovam o exercício entre seus funcionários, afirmando que a prática renderia lucros para os negócios.
De acordo com o Nice, 65% dos homens e 76% das mulheres acima dos 16 anos não se exercitam o suficiente na Grã-Bretanha, segundo as recomendações do governo (pelo menos meia hora diária de exercícios moderados, cinco vezes por semana).
“Além de beneficiar os funcionários, uma força de trabalho saudável pode resultar em benefícios financeiros para os empregadores, incluindo o aumento de produtividade e menor ausência por causa de doenças, além de maior retenção dos funcionários”, disse Peter Littlejohns, um dos autores das recomendações do instituto independente, ligado ao serviço de saúde pública.
“Com a classe trabalhadora passando 60% de seu tempo no trabalho, segundo estimativas, muitos empregadores já reconhecem sua responsabilidade pela saúde e bem-estar de seus empregados.”
Saúde
O Nice ressalta que a prática de exercícios ajuda a evitar ou administrar condições e doenças como doenças coronárias, diabetes e alguns cânceres.
“Estima-se que a inatividade física custe 8,2 bilhões de libra por ano, o que inclui custos indiretos causados por faltas ao trabalho de empregados por conta de problemas de saúde”, disse Dale Robinson, membro do Nice.
O instituto afirma que a obesidade também é causada, em parte, pela falta de atividades físicas, custando aos cofres britânicos outros estimados 2,5 bilhões de libras.
Entre as recomendações do Nice está estimular os funcionários a se locomover de forma mais saudável, procurando caminhar ou pedalar em parte – ou totalidade – do percurso de e para o trabalho, além de usar escadas em vez de elevadores.
O Nice ainda destaca os benefícios não quantificáveis dos exercícios para os negócios, que incluem aumento de produtividade de funcionários quando programas de benefício à saúde são implementados nas empresas; melhor reputação da empresa por promover o bem-estar dos funcionários que, em conseqüência, a tornaria mais atraente para futuros candidatos e melhoria no trabalho em equipe.
Além disso, o governo britânico oferece benefícios fiscais para as empresas que promovem exames de saúde para todos os funcionários.
Segundo as recomendações, uma força de trabalho ativa e saudável pode diminuir o número de ausências por conta de problemas de saúde em 27%, e ausências em geral em 20%.
Em 2006, foram perdidos 175 milhões de dias de trabalho na Grã-Bretanha, por causa de faltas de funcionários doentes. Em média, trabalhadores na Grã-Bretanha faltam 8,4 dias de trabalho por ano por conta da saúde.
Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 27 de maio de 2008

Mercado em movimento

Pesquisa revela o que leva um profissional a aceitar um novo emprego.
Segundo levantamento realizado pelo Grupo Catho o que mais motiva alguém a aceitar uma proposta de trabalho é a perspectiva de crescimento em uma empresa. O estudo, realizado com mais de 12 mil profissionais de companhias privadas de todo o país, aponta que 36% dos entrevistados consideram o crescimento profissional o principal motivo para aceitar um emprego. A necessidade de se manter ativo e inserido no mercado, que está cada vez mais competitivo, reflete nas respostas de 18,54% dos entrevistados, que aceitaram a última proposta de trabalho por pura "falta de opção". Já o gosto pelo tipo de atuação foi a terceira razão mais mencionada - citada por 11,28% dos profissionais.
A pesquisa revelou, ainda, que os fatores financeiros influenciam pouco na decisão de mudar de emprego. O aumento salarial ocupou o quinto lugar no ranking das razões que levam à aceitação de uma nova proposta profissional, sendo mencionado por 7,22% das pessoas. Já o aumento nos benefícios foi o fator menos considerado (1,66%).
Outro grupo de motivações que mostrou peso na decisão está ligado à qualidade de vida do profissional: 5,83% dos entrevistados citaram diretamente essa razão; enquanto 2,29% aceitaram um novo emprego que os permitissem ficar mais tempo com a família e 2,18% para trabalhar mais perto de casa.
Fonte: Revista Melhor - Gestão de Pessoas

A química do networking

Para aumentar sua rede de contatos, fuja dos amigos nos encontros profissionais!

Um estudo feito por professores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, sobre os encontros promovidos para que as pessoas aumentem sua rede de contatos, deu algumas dicas de como fazer sucesso nessas reuniões. Segundo os professores Paul Ingram e Michael Morris, há algumas maneiras de ser bem-sucedido nesses eventos. Encontros de associações de classe, seminários patrocinados por grandes empresas, encontros de ex-alunos, não importa, levar pessoas conhecidas nessas ocasiões reduz as chances de fazer bons contatos. Aproximar-se de pessoas já conhecidas também tem o mesmo efeito. Nos dois casos, o motivo é o mesmo. Quando há a possibilidade de se ligar a alguém já conhecido, é comum fazer menos esforço e optar pelo que é mais confortável. Outra coisa: um fenômeno conhecido como homofilia, a tendência de nos agruparmos com os semelhantes - em termos de sexo, raça, educação, origem e carreira sugere que, naturalmente, os participantes dessas reuniões não irão se misturar tanto quanto poderiam.

Os dois professores agendaram um encontro para os alunos de quatro turmas de MBA. Em uma sexta-feira, depois do trabalho, cerca de 100 pessoas, entre gerentes, empresários, consultores e banqueiros - estavam em uma recepção regada a canapés, vinho e cerveja. Para ter uma idéia precisa de quantas pessoas cada um dos convidados se relacionou, eles deram uma espécie de chip a cada um para "rastrear" os encontros. Eles marcaram também o número de convidados que cada um já conhecia. Em média, os executivos já tinham alguma aproximação com um terço dos outros colegas. Os outros dois terços eram desconhecidos. E 95% deles afirmou estar lá para conhecer gente nova. Segundo os professores, a maioria das pessoas estava fortemente disposta a fazer novas conexões que auxiliassem suas carreiras.

No final do evento, a média de encontros que cada um teve foi de 14 pessoas mas, não tão bom assim, os já conhecidos representaram metade desse total. Uma das explicação é que é realmente desafiador conversar com gente desconhecida. Se você fica próximo aos amigos, já sabe do que pode falar, conhece as piadas, sente-se mais confortável. Não é que os profissionais não façam novos contatos, apenas que fazem menos do que poderiam. O experimento mostrou também que, no início da noite, as pessoas se aproximaram dos iguais - em algum aspecto - e, mais para o final, quebraram algumas barreiras e procuraram pessoas diferentes de si mesmos.
Estudo publicado na ideas@work
Fonte: Revista Voce S/A

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Mercado de Trabalho: coaches desenvolvem habilidades de profissionais

Emotologia - A Ciência do Ser Humano

A não displicência do saber está no aprender com prazer


Vivemos em um mundo dito globalizado e extremamente agitado, o qual é referido por muitos como a “era do conhecimento”. Bem, mas a questão é, o que é conhecimento? Como o estamos adquirindo e utilizando? Pelo dicionário podemos encontrar várias definições, sendo uma delas o “ato ou efeito de aprender intelectualmente”, de “perceber um fato ou uma verdade”. Veja bem, é utilizada a palavra “perceber” para a aquisição de conhecimento. Muito apropriado, mas agora veja a definição de percepção: adquirir conhecimento de algo através dos “sentidos”, “captar algo com inteligência”, “compreender”. Agora pense sobre a quantidade de informações que recebemos em nossas vidas e se realmente estamos usando com consciência os nossos sentidos ou mesmo captando com inteligência. Será que estamos “presentes” quando recebemos tais informações? O quanto de nossos filtros interfere neste processo? O quanto estamos realmente preocupados em aprender algo ou somente receber um certificado de conclusão para colocá-lo na parede? Lembro-me da época de adolescência em que praticava kung-Fu. De início reparei que aquele estilo específico não possuía faixas para identificar o grau de cada aluno. Sendo curioso, questionei ao mestre qual o motivo e ele sabiamente disse: - veja ao seu redor as pessoas treinando. Consegues saber o quanto elas realmente sabem sobre a essência desta arte, ou quanto tempo elas treinam? – Eu disse obviamente que não, então ele completou: – Bem, cada uma destas pessoas está aqui por um motivo individual. Alguns estão há muito tempo e outros são iniciantes, mas o mais importante é que não é a faixa que distingue o conhecimento de cada um, mas sim o quanto conseguem absorver de conhecimento e isto está relacionado diretamente com o empenho de cada um em treinar. Além disso, completou, mais importante do que a quantidade de conhecimento adquirido é o que você realmente vai saber utilizar quando necessário e saber fazer isso de forma sábia, ou seja, um aluno iniciante, conhecendo somente alguns movimentos, pode derrotar em combate um aluno com mais tempo de treino que não soube utilizar as técnicas adquiridas. No final das contas, a faixa serve tão somente para segurar as calças.
Quando realmente começarmos a nos escutar com honestidade e descobrirmos o que realmente é importante, vamos entender que o conhecimento só se torna conhecimento quando aprendemos com prazer. Mais importante do que colecionar títulos, é a nossa atitude e responsabilidade que faz a diferença.
Fabiano Raupp - criado em 18/06/2007

Os últimos 100Km


Quantas vezes nos questionamos sobre como estamos “vivendo” o nosso dia-a-dia? Quando abrimos os olhos pela primeira vez no dia, qual o primeiro pensamento que vem a cabeça? Estou feliz em acordar e saber que o dia me espera com muitas surpresas e desafios e sei que estarei fazendo a minha parte, seja ela qual for, da melhor maneira possível, e farei isso com muito prazer, ou penso no sofrimento que terei que agüentar e já estou pensando na hora de voltar para a cama?
Em 2006, quando estava fazendo a pé o Caminho de Santiago na Espanha e já havia percorrido em torno de 700Km, me deparei com uma placa que sinalizava que ainda restavam 100Km para chegar em meu destino final. Estava muito esgotado fisicamente e mentalmente, e saber que ainda precisava percorrer 100Km me fez parar por alguns minutos diante daquela placa e refletir sobre o que faria dali pra frente. Havia aceitado o desafio de percorrer a pé todo o caminho e o fato de desistir ou pegar algum tipo de condução estava descartado, mas por outro lado não agüentava mais e, como só conseguia percorrer aproximadamente 25Km por dia, ainda levaria mais 4 dias para chegar em Santiago. Neste momento entrei em conflito com a minha meta de concluir o Caminho e a minha vontade imediata de retornar para casa. Depois de pensar muito sobre o que deveria fazer, resolvi continuar o Caminho, mesmo que levassem 4 dias, ou quantos fossem necessários, mas continuaria até o final conforme havia planejado. A diferença deste ponto em diante, foi que decidi “aproveitar” ao máximo estes últimos 100Km e não fazê-lo sofrendo ou me lamentando, mesmo com todas as dificuldades, que incluíam bolhas imensas sob meus dois pés. Passei estes últimos quilômetros apreciando a vista, parando de baixo de árvores ou sob o sol para saborear frutas locais, conhecendo o máximo possível de pessoas e compartilhando conhecimentos. Percebi com isso, que cada dia que se iniciava era uma nova escolha a ser feita, onde eu podia passar corrido pelos locais ou saboreá-los ao máximo. E isto fez toda diferença!
Voltando ao Brasil e ao meu dia-a-dia, pensei muito sobre estes últimos 100Km e como poderia aproveitar esta experiência em minha vida pessoal e profissional. Bem, em primeiro lugar, o mais importante foi descobrir quais eram os meus próprios valores e confesso que por mais fácil que isto pareça, não é! Depois, parei para refletir sobre as primeiras perguntas que estão no início deste texto e descobri que precisava mudar algo urgente em minha vida. Depois de me escutar com honestidade e juntar as forças necessárias para ter coragem de mudar, decidi começar a caminhar de forma diferente e aproveitar ao máximo este caminho. Acordar pela manhã escolhendo como vou caminhar, mesmo sem saber se ainda restam 100 ou 1.000Km, ou quantas pedras, subidas e decidas terei que enfrentar. O mais importante é dar um passo de cada vez e escolher como fazer isso, pois no final, todos chegam em “Santiago”! Muitos “passam” por seus próprios caminhos, mas poucos o “fazem” de forma consciente. Creio que ainda mais importante do que chegar ao destino, seja a forma que escolhemos caminhar e o tipo de “pegadas” que deixamos para trás.

Fabiano Raupp - criado em 02/08/2007