O aparelho celular entrou definitivamente na vida dos brasileiros. A sensação que muitos têm, atualmente, é de que não é mais possível viver sem essa tecnologia.
Por conta da febre do celular, pesquisadores detectaram uma síndrome que recebeu o nome de "Nomofobia" ("nomo" é a abreviação de "no mobile" - sem celular - em inglês). Os seus portadores sofrem sintomas angustiantes ao se imaginarem em situações nas quais não terão seus telefones portáteis, uma vez que sentem a necessidade de os terem sempre acessíveis.
No outro extremo dessa tendência, há pessoas que simplesmente não estabelecem relação alguma com o aparelhinho. O movimento dos "sem-celular" é razoavelmente organizado e seus "membros" argumentam que, devido à escolha de não terem um celular, suas relações sociais foram restabelecidas e eles passaram a optar pela comunicação face a face. Contatos espontâneos e inesperados passam a ser valorizados e assumem um novo significado. Além de a privacidade da pessoa ser preservada, alguns objetos voltam a ser utilizados: despertadores, agendas telefônicas e a própria memória (que tinham suas funções concentradas nos celulares).
Além dos que se posicionam contra a dependência do uso do celular, há estudos que indicam prováveis malefícios gerados pelo aparelho e por suas ondas (devido à exposição excessiva). Diminuição da produção de espermatozóides, comportamento social inadequado, enxaquecas, perda de memória e noites maldormidas são alguns dos resultados apontados por essas pesquisas.
Os especialistas são unânimes em sugerir que o caminho adequado não é o da dependência, nem o do abandono dessa tecnologia, e sim o do equilíbrio. A solução está no uso inteligente do aparelho: coloque-o a seu serviço sem se escravizar ao seu uso. Isto quer dizer que o usuário deve ter disciplina para desligá-lo, principalmente durante as refeições, quando dorme e quando não quer ser interrompido.
Fonte: ISMA-BR
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