E, tanto educadores quanto os estudiosos do Desenvolvimento Humano sabem que uma criança vai manifestando e desenvolvendo, aprimorando, seus potenciais conforme as estimulações sensoriais que recebe. A experiência marca, por sua qualidade sensorial e pela carga emocional que decorre de qualquer situação pela qual uma criança passa em sua aventura de descoberta, de si e do mundo que a cerca.
O que nós, adultos, podemos e devemos resgatar é justamente este processo que iniciamos na infância, de reconhecermos a nós mesmos e incentivarmos nossas possibilidades a partir das sensações. Segundo MACHADO (2005, pág. 28) "(...) não só pela estimulação sensorial como pela criação de condições e pelo desenvolvimento de fatores que compõe a inteligência".
A grande questão para a aprendizagem em nossa era do "conhecimento", da inteligência artificial, da alta tecnologia, é o resgate da sensorialidade, do uso do hemisfério direito, capaz de estabelecer percepções mais subjetivas e sensíveis, aliado à integração das informações recebidas racionalmente pelo hemisfério esquerdo.
Atingiremos o desenvolvimento de uma Superinteligência, aquela que integra o uso de potencialidades dos dois hemisférios cerebrais, ou seja a razão da análise de informações, com a sensível percepção das possibilidades de correlacionar as coisas com criatividade e imaginação. Os educadores de nosso Século devem ser capazes de "(..) ensinar a aprender, ensinar a aprender rápido, ensinar a gostar de aprender, ensinar inteligência e criatividade para que seus alunos se adaptem às constantes e velozes mudanças, (...) discriminar informações com a inteligência crítico-criadora, ensinar o valor econômico de desenvolver a inteligência e a criatividade num grau de superinteligência" (MACHADO, 2005, pág.30).
Reconhecer que todo e qualquer ser humano nasce com POTENCIAL é condição imprescindível para que qualquer um de nós descubra em si mesmo e em seus semelhantes a capacidade inteligente que nos diferencia dos animais. Inteligente por ter a possibilidade de aliar inteligência e criatividade e superar os desafios que desejar. Para um ser humano que desenvolve, atinge a condição de SUPERINTELIGÊNCIA não há limite para o enfrentamento de mudanças e necessidades neste mundo de tão velozes modificações.
Luciana Winck
Psicóloga/Coach
Psicóloga/Coach
Texto baseado nos conceitos do professor Ph.D Luiz Machado
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