Resolver um dilema ajuda o líder a conquistar o tão desejado sucesso. Essa é a minha conclusão.
Pense em uma pessoa que você tenha admiração. O que faz você admirá-la? Reflita por um instante. Bem, tenho feito essa pergunta para muitas pessoas e geralmente as respostas são determinação, coragem, amor, alegria, honestidade, ousadia e humildade. Interessante é que essas características não estão relacionadas diretamente com resultados, e sim com a forma como as coisas são feitas. Portanto, as características estão relacionadas com a expressão de valores, que dependem apenas de comportamentos pessoais, ou seja, estão sob nosso controle.
Stephen Covey é uma referência neste assunto. Afirma que, se nossos valores estão alinhados com princípios universais, algo importante está sendo feito, motivo de orgulho para si mesmo e para os outros. Princípios são leis naturais comprovadas e validadas por si próprias, tais como integridade, justiça e confiança. As características mais admiradas são derivações destes princípios. Quando aplicados consistentemente, se tornam hábitos comportamentais, permitindo transformações fundamentais em indivíduos, relacionamentos e organizações.
Em pesquisa divulgada pela Você S/A, a adaptabilidade é apontada como a competência mais requisitada pelo mercado. Covey aponta uma abordagem: “em tempos de turbulência permanente, todos têm que ter algo dentro de si, sobre o que estão tentando fazer e quais são os princípios que estão operando. Se as pessoas estiverem centradas em princípios que formem uma espécie de núcleo imutável, isso lhes dará a capacidade de lidar com as mudanças dinâmicas que as cercam”.
O alinhamento dos valores organizacionais com as práticas e processos deve ser uma prioridade para o líder. Ele tem a responsabilidade de identificar, comunicar e educar as pessoas em torno dos princípios corretos, começando pelo exemplo.
Tudo que é uma questão de treino. Para conseguir exercitar virtude, caráter e uma vida justa, está implícito o desafio à nossa capacidade de equilibrar razão e emoção.
O resultado pode ser uma cultura forte, adaptável e dinâmica, capaz de sobrevier às exigências futuras.
Quando conheci Fred Kofman em uma palestra, ele apresentou a frase: “Guerreiro encara tudo como um desafio, o homem comum encara como uma benção ou maldição”. Não podemos escolher o que acontece conosco, mas podemos escolher como nos comportamos com o que acontece. Está sob nosso controle.
Fiquei fascinado quando percebi que para ter credibilidade pessoal e organizacional, a honestidade é essencial, mas não suficiente. É preciso ser competente, o que ajuda a resolver o dilema apresentado no início.
Ser ético é uma questão de princípios. Alinhados com o desenvolvimento de competências, oferece condições de responder a altura dos desafios, determinando o sucesso.
Para evitar desvios de rumo, passei a carregar uma bússola e economizar tempo em falsos dilemas. Esse em especial está solucionado: Ser ético e bem sucedido.
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terça-feira, 2 de dezembro de 2008
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